Toyota registra Yaris reestilizado na Argentina; compacto chega em 2021


Lançado na Tailândia em 2013 (leia aqui), o Yaris só chegou ao Brasil, com produção nacional e reestilização, em 2018 (leia aqui). Por isso, para o mercado regional – incluindo os países vizinhos para os quais é exportado -, o compacto atual ainda tem linhas consideradas atuais e está com menos da metade de seu ciclo de vida. Porém, a Toyota trabalha em uma leve atualização visual para o modelo, como revela a revista argentina Parabrisas. A empresa japonesa, inclusive, já registrou o novo desenho no escritório de patentes do país vizinho.

As mudanças do Yaris são leves, limitando-se à dianteira. Pelo que se observa, os faróis ganham maior refinamento – provavelmente sendo compostos apenas por LED -, com redesenho da grade superior, do para-choque, das molduras das luzes de neblina e da tomada de ar inferior.  No restante da carroceria, nenhuma outra alteração, mantendo-se intactos até mesmo as rodas e o para-choque traseiro – ao menos nos desenhos utilizados para patentear a mudança. Apesar de a publicação argentina prever sua chegada para esse ano, ainda como linha 2021, é mais provável que o lançamento ocorra apenas no ano que vem, tanto pela precocidade da mudança quanto pelos atrasos motivados pela pandemia do coronavírus.

Apesar de parecer “pouco” pra uma reforma visual, a reestilização leve da linha Yaris faz sentido. Ainda mais se considerarmos que o Etios teve modificações ainda mais sutis – faróis e lanternas, por exemplo, são os mesmos há quase oito anos -, mesmo tendo visual bem mais controverso. Outra hipótese a ser considerar seria a possibilidade de o registro da vez se tratar de uma mudança específica para as versões mais caras do compacto.

O EUROPEU TAMBÉM FOI REGISTRADO

Curiosamente, a Toyota também aproveitou a oportunidade para obter a propriedade sobre o desenho da última geração do Yaris europeu (leia aqui), mais refinado que o emergente projeto lançado por aqui. Contudo, é provável que a ação sirva tão somente para garantir que nenhuma outra companhia possa utilizar o projeto com outros fins. Ainda que não seja impossível seu lançamento na Argentina, a possibilidade perde força com a valorização do dólar e o enfraquecimento da economia do país vizinho – mesmos impedimentos para sua importação ao Brasil.

[ Fonte: Parabrisa ]

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